domingo, 31 de julho de 2016

Base Nacional Comum: governo interino atrasa com a definição do ensino médio e tem invectivas contrárias

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que teve duas versões, a primeira com 350 páginas e a segunda ao redor de 660, foi elaborada por uma equipe de 116 especialistas e, para a segunda versão, recebeu mais de 12 milhões de contribuições. A previsão era que a entrega do texto definitivo seria realizada aos 24 de julho de 2016,. A BNCC é uma iniciativa proposta pelo PNE 2014-2024, articulada com o Sistema Nacional de Educação, e deveria estar articulado entre si. A comissão do MEC interino cogita que o modelo apresentado, em especial para o Ensino Médio, tem caráter muito impositivo e obrigatório. Isso dificultaria a autonomia dos sistemas de ensino e das escolas. As considerações do MEC podem ser lidas em entrevista aqui. Na verdade, há setores eclesiásticos que estão indicando haver um modelo formal e obrigatório da BNCC, e isto estaria vinculado a uma ideologia anticapitalista. A alegação procura se reforçar por meio de outra, indicando que durante a CONAE 2010, Jamil Cury apresentou proposição em favor de uma base nacional curricular que "radicasse no próprio desafio de superação do capitalismo", o assessor teológico educacional identifica nessa assertiva sentido ideológico de inspiração marxista. E isso seria o elemento desabonador da proposta de uma BNCC - a reportagem com essa opinião, leia aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário