quinta-feira, 21 de julho de 2016

A Calamitosa administração pública da Educação no Estado do Rio de Janeiro

O ano de 2016 tem sido de profunda deterioração dos cuidados com a Educação no Estado do Rio de Janeiro. O conjunto dos funcionários públicos deste Estado estão amargando um regime de pagamentos de salários absolutamente desastroso. O conjunto dos funcionários tem decretado greve. As universidades do Estado, que há anos vêm sofrendo com a ausência de uma política eficiente de apoio ao ensino, pesquisa e extensão que é o papel da universidade; tem sofrido com ausência de concursos, não contratação de concursados, além do abandono da infraestrutura que tem se deteriorado em todas as instituições: FPP, FBEF, UERJ, Universidade do Norte Fluminense. Dada as péssimas condições de trabalho, abandono da infraestrutura dos colégios estaduais e universidades, falta de monitoramento eficaz dos processos educacionais, não pagamento aos terceirizados de segurança e limpeza, falta de merenda e de bandejão nas universidades, além do atraso salarial, os professores estão em greve desde o dia 2 de março. A greve foi ratificada em sua continuidade dia 19 de julho. O vestibular de meio de ano da UERJ foi corretamente suspenso pelo Consune em decisão unânime.

No dia 19 de julho os professores da educação pública do Estado do Rio de Janeiro fizeram vigília diante da Assembleia Legislativa. O motivo foi a votação do PL 1975/2016 que altera as metas fiscais do governo estadual. Os professores reclama o desconto, sem decisão judicial, dos dias em greve, reduzindo em 60% o salário dos mesmos. A vigília incluiu os professores das 21 escolas Faetec, que, também, estão sem receber. A vigília, também, teve apoio dos estudantes. O PL 1975/2016 saiu da pauta do dia 19 de julho. A Secretaria Estadual de Educação ameaça demissões de professores.

Esclarecimentos da reitoria da UERJ sobre a situação de não pagamentos, leia aqui

Notícia completa da EBC sobre a Vigília, leia aqui.


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